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Como comprar melhor pelo ambiente

Como comprar melhor pelo ambiente

Como prometido na publicação anterior hoje iniciamos as nossas listas de ações simples e práticas contra o desperdício alimentar para que todos possamos fazer a diferença.

Para os consumidores o primeiro passo controlável é o ato da compra. Ao comprarmos um alimento estamos a concordar com a sua produção, embalamento, transporte e descarte.

Para evitar uma compra com posterior desperdício sugerimos:

1.º passo: elaborar um plano de alimentação, ou seja: a lista de todas as refeições que pretendemos saborear na semana e a sua necessária lista de compras. Este passo pode parecer básico, mas é uma realidade instituída que quando não planeamos tendemos a comprar em maior quantidade do que o necessário e artigos que já temos em casa;

2.º cumprir o plano de alimentação!

3.º pesquisar receitas para utilizar os alimentos que restaram de refeições anteriores (como por exemplo meia curgete ou claras de ovo), não desista deles!

4.º utilizar as promoções dos nossos locais de compra favoritos de forma inteligente, comprando artigos de longa validade ou que é possível congelar e que sabe com certeza que vai utilizar;

5.º comprar, se possível, as frutas e os legumes duas vezes por semana para evitar a sua degradação, ou apenas consumir os alimentos com maior duração no final da semana;

6.º comprar frutas e legumes da época (e preferencialmente nacionais) e apenas na quantidade que será certamente consumida;

7.º comprar os artigos com aspeto mais “feio”. São na mesma saborosos, por vezes mais baratos e vai passar a mensagem ao vendedor que compensa vender esses alimentos ao invés de os deitar fora;

8.º escolher os artigos perecíveis com cuidado para não os pisar, logo que se encontrem com manchas e pisadelas não serão vendidos e serão enviados para o lixo;

9.º confiar nos olhos e no nariz. A grande maioria dos alimentos que já tenham passado algum tempo (razoável!) da validade podem ser na mesma consumidos, desde que se tenham mantido em condições normais de armazenamento. Apenas se ao olharmos e cheirarmos não nos parecerem normais é que será melhor descartá-los.

Estas são as regras chave para uma imediata redução do desperdício alimentar. Se todos fizermos a nossa parte forçamos o mercado/os vendedores/os produtores a adaptar-se e não o contrário. Vamos a isso?